Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Música: Gil, Caetano, Chico e outros nomes da MPB se reúnem para discutir direitos autorais

 Entre os assuntos em pauta no encontro realizado na noite de terça-feira estavam a multa que o Ecad deve pagar ao Cade até o próximo dia 26 e as mudanças na lei

RIO - Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros artistas se reuniram, na noite de terça-feira, na casa de Gil, para discutir o direito autoral no Brasil. Foi, ao menos, o terceiro encontro entre compositores e seus representantes após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ter condenado o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e suas associações por formação de cartel, e há uma expectativa no grupo de que, em algumas semanas, surja algum documento com sugestões para a elaboração de um novo modelo na gestão dos direitos musicais.
A multa aplicada é de R$ 38,2 milhões e deve ser paga até 26 de maio. A decisão do Conselho dá, ainda, um prazo de seis meses para um ajuste de conduta sobre o que o Cade considera um monopólio na cobrança de direitos autorais no país.
Esse último encontro nasceu de uma sugestão da advogada Marisa Gandelman, diretora executiva da União Brasileira dos Compositores (UBC), uma das associações que compõem o Ecad, para que se debatesse a decisão do Cade. Além de Gil, Caetano, Chico e Marisa, estiveram presentes Jorge Mautner, Tim Rescala, Leoni, Flora Gil (mulher e empresária de Gilberto Gil), Paula Lavigne (empresária de Caetano), a advogada Vanisa Santiago, José Fortes (empresário dos Paralamas do Sucesso) e Fábio Francisco (empresário do pagodeiro Thiaguinho).


Um dos assuntos abordados foi o manifesto contrário à multa aplicada pelo Conselho, que circula há uma semana com assinaturas de compositores e músicos como Michael Sullivan, Geraldo Carneiro, Kassin, Nana Caymmi e Roberto Menescal. O texto lembra que a ação contra o Ecad no Conselho foi movida pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), dizendo que um “cartel das televisões a cabo” “não quer pagar os direitos das músicas que executam”.
Mas alguns nomes da MPB, justamente os que participaram da reunião na casa de Gil, recusaram-se a assinar. Chico Buarque chegou, até, a incluir seu nome, mas depois pediu que fosse retirado.
— A Marisa pediu para o Gil assinar o manifesto, mas ele disse que não. Então ela pediu para conversar com ele para entender por que ele não assinaria e fizemos a reunião — afirma Flora Gil. — As pessoas têm queixas e dúvidas. Não podemos fazer da gestão do direito autoral um clube fechado. Por isso, temos discutido a questão da fiscalização do Ecad e também as mudanças na Lei do Direito Autoral.
Marisa diz que os artistas estariam preocupados com decisão do Cade e com declarações dadas ao GLOBO pelo presidente do órgão, Vinícius Carvalho, de que o Ecad teria usado “argumentos de cunho terrorista”.
— Expliquei a razão do manifesto com o abaixo-assinado. Parece que não estava claro que foi uma ação contra o movimento do Cade. Estamos na Justiça discutindo a decisão — diz Marisa Gandelman.
Por e-mail, Caetano Veloso deu outra versão:
— Os artistas só querem falar quando tiverem uma decisão conjunta. Posso só dizer que na reunião de ontem (terça-feira) os autores não estavam preocupados primordialmente com as declarações do presidente do conselho do Cade e sim com questionar o atual estado da gestão coletiva e a necessidade de fiscalização.

ANDRÉ MIRANDA
o globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário