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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 5 de maio de 2013

A poesia do Genial Virgílio Siqueira " Quadro esquálido"



Quadro esquálido

O quadro/sertão perde a chance de reluzir-se
Em sua essência; como o busco
Do miolo à envolvência

Apresenta-se esquálido
E, quando não fosco, fusco
No que seria luminescência

Flor de macambira; fruta de mandacaru
Seda envolta na aspereza dos espinhos
Imagens díspares que aclaram
E caracterizam o sertão

Clareza espessa; rígida leveza
Ainda com algo de lua
Por ser decantado

No entanto, o que se prolifera
É o que tritura a fibra dos anseios
Dos que se projetam na direção da luz
E se deterioram ante o contexto que dissecam

Sertão que se devora de dentro de si mesmo
E ostenta suas riquezas em luzes decompostas
Sertão de enigmas preciosos que se expõem a esmo
Sertão, de entranhas tristes entregues; e às trevas, expostas

Reino de inebriado culto e maledicente entrega ao marasmo
Onde os escusos se vendem e nos transformam
Em fantoches de alegorias impostas

Virgílio Siqueira

04.05.2013


Fonte: Facebook

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