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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 14 de abril de 2013

Poesia: Soneto de Marcos Rangel, poeta Egipciense



Reflexo

Eu verei meu espelho num lugar
Por um simples capricho, hora e tempo
Mas sabendo que falta o sentimento
Me obrigo as tratá-lo por tratar

Já falei outras rimas sem amar
Fui um réu condenado num momento
Meus sonetos de amor joguei ao vento
E as rimas voaram pelo ar

Deverei meu caminho prosseguir
Deverás nunca mais um verso ouvir
E dizer por ventura esse é meu

Saberás que deixei de te seguir
Quando um dia um soneto aplaudir
E eu disser esse verso não é teu.

É preciso que não tenhamos medo do nosso olhar no espelho, se isso acontece, falta dizer alguma coisa que não pode calar, porque se não for dito, todos os dias o mesmo reflexo estará ali, a nos cobrar palavras ou decisões que hoje ou algum dia deveremos enfrentar.

Marcos Rangel

Soneto e texto extraído do livro “Espelho” de Marcos Rangel.


Cantigas e Cantos

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