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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

POESIA: Poetas do sertão no galope à beira do mar

Foto: Esta tenho que dividir com vocês:

Os poetas Genildo Santana, Zé Adalberto Do Caroço Do Juá, Gonga Monteiro e Thiago Monteiro vieram ao Recife pra participar de uma mesa de Glosas na Livraria Cultura, mas antes, fomos tomar um banho de mar em Boa Viagem, e aí já viu né!? Esse rebanho de poetas juntos, só poderia dá em versos. 

Quando entramos na água, Thiago Monteiro, filho de Gonga, não quis entrar, pois disse que estava com medo dos tubarões (Com toda razão, se tratando de Boa Viagem...). Já dentro d’água Zé Adalberto deu o seguinte mote:

Minha alma se balança
Na rede verde do mar.

Genildo Santana fez:

Minha terra não tem praia,
Tem tão somente um açude
Onde a nossa juventude
Brinca, sorrir e se espraia.
Sem medo de levar vaia
Eu vim pra cá me banhar.
E quem de longe me olhar
Pensa até que sou criança,
Minha alma se balança 
Na rede verde do mar.

Zé Adalberto disse:

Eu jamais imaginava
Um prazer desse tamanho,
Nem que o mar me desse um banho
Do jeito que mãe me dava.
Minha mãe me balançava
Só pra não me ver chorar,
Se meu choro hoje voltar
A sua mão não me alcança.
Minha alma se balança
Na rede verde do mar.

Eu, no alto da minha ousadia, disse:

Me balancei no Sertão
Numa rede de tecido,
Mas hoje tenho vivido 
Em outra situação.
Distante do meu torrão,
Morando noutro lugar.
E apesar de não gostar
Eu danço conforme a dança
E Minh’alma se balança
Na rede verde do mar. 

Gonga Monteiro falou:

Sou mais um pernambucano
Nascido lá no Sertão,
Que anda de pé no chão
Da maneira de um cigano.
Somente de ano em ano
Venho pro mar me banhar.
Thiago não quis entrar
E eu entrei feito criança.
Minha alma se balança
Na rede verde do mar. 

E Genildo novamente:

Eu deixei o meu Sertão,
A minha terra natal,
Pra vir para capital,
Para esta diversão.
E se aqui tem tubarão,
Que vá me amedrontar,
Mas ele nem vá pensar
Que acaba esta festança.
Minha alma se balança
Na rede verde do mar.

Os poetas Genildo Santana, Zé Adalberto Do Caroço Do Juá, Gonga Monteiro e Thiago Monteiro vieram ao Recife pra participar de uma mesa de Glosas na Livraria Cultura, mas antes, fomos tomar um banho de mar em Boa Viagem, e aí já viu né!? Esse rebanho de poetas juntos, só poderia dá em versos.

Quando entramos na água, Thiago Monteiro, filho de Gonga, não quis entrar, pois disse que estava com medo dos tubarões (Com toda razão, se tratando de Boa Viagem...). Já dentro d’água Zé Adalberto deu o seguinte mote:

Minha alma se balança
Na rede verde do mar.

Genildo Santana fez:

Minha terra não tem praia,
Tem tão somente um açude
Onde a nossa juventude
Brinca, sorrir e se espraia.
Sem medo de levar vaia
Eu vim pra cá me banhar.
E quem de longe me olhar
Pensa até que sou criança,
Minha alma se balança
Na rede verde do mar.

Zé Adalberto disse:

Eu jamais imaginava
Um prazer desse tamanho,
Nem que o mar me desse um banho
Do jeito que mãe me dava.
Minha mãe me balançava
Só pra não me ver chorar,
Se meu choro hoje voltar
A sua mão não me alcança.
Minha alma se balança
Na rede verde do mar.

Eu, no alto da minha ousadia, disse:

Me balancei no Sertão
Numa rede de tecido,
Mas hoje tenho vivido
Em outra situação.
Distante do meu torrão,
Morando noutro lugar.
E apesar de não gostar
Eu danço conforme a dança
E Minh’alma se balança
Na rede verde do mar.

Gonga Monteiro falou:

Sou mais um pernambucano
Nascido lá no Sertão,
Que anda de pé no chão
Da maneira de um cigano.
Somente de ano em ano
Venho pro mar me banhar.
Thiago não quis entrar
E eu entrei feito criança.
Minha alma se balança
Na rede verde do mar.

E Genildo novamente:

Eu deixei o meu Sertão,
A minha terra natal,
Pra vir para capital,
Para esta diversão.
E se aqui tem tubarão,
Que vá me amedrontar,
Mas ele nem vá pensar
Que acaba esta festança.
Minha alma se balança
Na rede verde do mar.

— com Zé Adalberto Do Caroço Do Juá e Genildo Santana em Boa Viagem, Pernambuco

Fonte: Rede Social

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