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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Poesia: Galope das palavras, por Luciano Pedrosa



GALOPE DAS PALAVRAS


Da palavra da nova poesia
Ao orgasmo do ser em criação
Do poder do dom da adivinhação
Ao mistério do pão de cada dia.
Cada verso que o Deus Poeta cria
Voa ao vento rumando seu reinado
Um romance, e seu fim inesperado
Uma estrofe sedenta pela história
Finalmente se apaga na memória
Nos dez pés de martelo agalopado.

O sertão na mais pura quietude
Trás escombros de um verso submerso
Pelos leitos dos rios do universo
Moram rastros de paz e plenitude.
Cada ser tem no gene da virtude
Seu retrato de feitos do passado
E o futuro do verbo conjugado
Mostra a senha da tal felicidade
Que algum dia fugiu da nossa idade
Nos dez pés de martelo agalopado.

Da descrença dos versos marginais
À crendice dos reis do improviso
Mais um canto entoado no impreciso
Abalando pecados capitais.
Pelas formas de sonhos irreais
Me permito este verso sem legado
Não há lógica, não vai pra nenhum lado
Mas imprime um desejo libertário
Saciando um poder imaginário
Nos dez pés de martelo agalopado.

Luciano Pedrosa
 

Na Cacimba da Poesia

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