"É uma homenagem diferente e ousada. Estamos propondo um dueto inédito na música popular brasileira", vende o vocalista Rominho Pimentel. Mais difícil do que interpretar os gênios no palco foi selecionar as músicas para o especial. "Idealizamos faixas que, na nossa concepção, seriam as melhores, embora seja difícil apontar". De Gonzagão, tem a já esperada Asa branca, Algodão, Vida de viajante eRiacho no navio. Noel é lembrado por Fita amarela, Conversa de botequim e Com que roupa?. Não há blocos separando músicas de um artista de outro. A cada dois forrós, entram dois sambas.
Embora o resgate da história do grupo esteja previsto para daqui a dois anos, a nostalgia já toma conta dos músicos. “Nossa trajetória foi de muito sucesso. Começamos com uma música que foi tema de novela, Terra de Lampião, e depois veio Balança o saco, uma faixa que nos fez vender 140 mil cópias em 60 dias do disco No meio do mundo”, lembra Rominho. A verdade é que o momento atual do Som da Terra pouca lembra o dos primeiros anos. O grupo costumava tocar em casas noturnas, como o No meio do mundo. Passou 13 anos fazendo as honras do bar. Com o crescimento da equipe (foi de 6 pessoas para 21), preferiu se reservar aos trabalhos de maior porte. Certo mesmo é que, há anos, o show termina balançando o saco.
Serviço
Som da Terra no Projeto Vitrine
Onde: Diários Associados (Rua do Veiga, 600,
Santo Amaro)
Quando: Segunda-feira (29), às 16h30
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