O saxofonista fluminense
Marcelo Martins levou quatro anos para gravar seu primeiro disco solo, o
recém-lançado 'Do outro lado' (MCK). A demora é relativa, uma vez que ele se
enquadra no típico perfil de instrumentista requisitado demais para conseguir realizar
seus projetos com agilidade. É da banda de Djavan (com quem viaja
semanalmente), há cerca de 20 anos, e colabora com vários outros nomes do
primeiro time da MPB, caso de Gilberto Gil, Ivans Lins e João Bosco. O novo
trabalho é instrumental.
“Somos sempre influenciados por aquilo com o que convivemos. No meu caso, é a canção brasileira. Minha maneira de curtir e botar para fora a música é a da canção. É menos cerebral e o jazz, hoje, foi para outros caminhos em termos de composição. Ainda sou do velho estilo. O disco agrada a quem é do ramo e o público não é hermético. Tem pitadas de popular e, talvez, eu busque esse meio-termo instintivamente”, explica Marcelo.
São 10 faixas, nove delas assinadas pelo músico, que agrega à linguagem jazzística alguns elementos brasileiros e de big band. Bons arranjos dos naipes de sopro e cordas conferem elegância extra às composições, tocadas por verdadeira constelação de 30 ótimos instrumentistas (Arthur Maia, Ricardo Silveira, Leo Gandelman, Jessé Sadoc, Márcio Bahia etc). Revezando-se entre saxofones e flautas, Marcelo mostra que é talentoso também como compositor e arranjador.
“Somos sempre influenciados por aquilo com o que convivemos. No meu caso, é a canção brasileira. Minha maneira de curtir e botar para fora a música é a da canção. É menos cerebral e o jazz, hoje, foi para outros caminhos em termos de composição. Ainda sou do velho estilo. O disco agrada a quem é do ramo e o público não é hermético. Tem pitadas de popular e, talvez, eu busque esse meio-termo instintivamente”, explica Marcelo.
São 10 faixas, nove delas assinadas pelo músico, que agrega à linguagem jazzística alguns elementos brasileiros e de big band. Bons arranjos dos naipes de sopro e cordas conferem elegância extra às composições, tocadas por verdadeira constelação de 30 ótimos instrumentistas (Arthur Maia, Ricardo Silveira, Leo Gandelman, Jessé Sadoc, Márcio Bahia etc). Revezando-se entre saxofones e flautas, Marcelo mostra que é talentoso também como compositor e arranjador.
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