segunda-feira, 22 de abril de 2013

Música: Morre o cantor Richie Havens, aos 72 anos

Músico que tocou em Woodstock não resistiu a um infarte

Em foto de 2008, Richie Havens toca na cerimônia de abertura do Festival de Cannes Foto: Jeff Christensen / AP
 Em foto de 2008, Richie Havens toca na cerimônia de abertura do
Festival de Cannes 
Jeff Christensen / AP
RIO - Richie Havens morreu nesta segunda-feira, aos 72 anos, de um ataque do coração, segundo comunicado divulgado pela família.
O músico nasceu no Brooklyn, em Nova York, em 1941. Depois de experiências amadoras com grupos de gospel na adolescência, ele começou a se tornar conhecido ao se apresentar, no formato voz e violão, em bares de folk no Greenwich Village nos anos 1960. Seu estilo logo chamou a atenção de Albert Grossman, então empresário de Bob Dylan, que o levou para a gravadora Verve, por onde debutou em 1967, com o disco “Mixed bag”.
Dois anos depois, ele fez no festival de Woodstock o show que marcaria para sempre a sua carreira. Por causa de um atraso na programação, ele teve que alongar sua apresentação, cantando por mais de três horas. Uma das músicas, “Motherless child”, acabou incluída no filme oficial do festival, imortalizando a sua imagem, numa performance que levantou o público.
Havens manteve sua carreira em atividade nas décadas seguintes, divulgando temas como a ecologia, chegando a se apresentar na Casa Branca, durante a posse do presidente Bill Clinton, em 1993. Em 2000, ele teve uma música, feita em parceria com o grupo inglês Groove Armada, incluída na trilha-sonora do filme “Colateral”, estrelado por Tom Cruise. Em 2007, fez uma participação no filme “I´m not there”, sobre a vida de Bob Dylan. Em 2008, Havens apresentou-se na abertura do Festival de Cinema de Cannes, a pedido do presidente do júri, o ator Sean Penn. No ano seguinte, voltou a Woodstock, durante as celebrações pelos 40 anos do evento.

O Globo

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