Músico cearense Adelson Viana visitou o sanfoneiro e relata como foi o encontro
Na capital paulista, os amigos do sanfoneiro
Dominguinhos continuam visitando o artista no hospital Sírio Libanês, em São
Paulo. De acordo com Liv Moraes, filha do músico, os últimos encontros foram
com o cantor Jair Rodrigues, o comediante Tom Cavalcante e o músico cearense
Adelson Viana. Este último já dividiu o palco com o sanfoneiro.
As visitas fazem parte de uma terapia para
restabelecer a memória de Dominguinhos. Os médicos têm recomendado que
aconteçam esses encontros como forma de estimular neurologicamente o cantor.
Adelson Viana esteve na unidade hospitalar na
última quarta-feira (3) e conta que foi emocionante encontrá-lo. “Foi muito boa
a visita. Tenho grande esperança que ele retorne, pois já está reagindo a
alguns estímulos e manifesta alguns movimentos através da mão ou do ombro. O
que os médicos falam que é um progresso”, conta.
No quarto de Dominguinhos, além de fotos que
relembram momentos felizes, uma sanfona foi colocado próximo ao artista.
“Toquei algumas músicas dele, inclusive ‘Do mestre ao discípulo', que ele
gravou em seu último DVD e que eu também gravei no meu CD”, relata o músico.
Adelson, que já conhece o músico há 15 anos, relatou
o estado que encontrou o amigo. “Ele abre o olho com o olhar um pouco distante,
mas sente a presença. Ele reconhece, ouve e ainda continua mandando energias. É
uma pessoa iluminada”, completou.
De acordo com o sanfoneiro, ele recebeu uma ligação
de Guadalupe, ex-esposa de Dominguinhos, convidando para a visita. “Eu tentei
ir ao Recife e fui informado que na época não era possível vê-lo. Depois,
Guadalupe ligou dizendo que era importante que os amigos que ele gostava o
visitassem, pois o médico falou que era importante para ajudar na recuperação
neurológica dele”, conta.
“Para mim foi emocionante, inesquecível, me deixou
muito feliz visitar o grande mestre e amigo Dominguinhos. Mesmo sabendo que é
grave a situação, saber que ele teve um grande progresso. A gente alimenta
grande esperança, torcendo para que ele possa se recuperar. É uma figura muito
querida, muito iluminada”, ressalta Adelson.
Karol Pacheco, do FolhaP
Karol Pacheco, do FolhaP
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