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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

MÚSICA: André Rieu, o ‘rei da valsa’, se apresenta mais uma vez no Rio


Ao longo da carreira, maestro vendeu milhões de discos
Foto: Ana Branco

RIO - Embora veja o mar de sua janela, André Rieu parece chateado. No Rio para se apresentar com a sua Johann Strauss Orchestra, hoje, na HSBC Arena, às 21h30m — a temporada de concertos vai até domingo —, o maestro e showman holandês esboça um sorriso econômico ao receber a reportagem em um quarto de hotel. Talvez seja a saudade de seu precisoso Stradivarius de 1732, que ficou na Europa para manutenção. É verdade que ele dorme todas as noites abraçado aos seus violinos?
— Sim — responde laconicamente. Logo em seguida, contudo, muda de ideia e resolve acabar com o folclore: — Na verdade, não é bem assim... Eles ficam no quarto comigo. Na cama, só aceito mulheres.
Para entender o fenômeno André Rieu, que já vendeu 35 milhões de discos mundo afora graças a versões popularescas de valsas e grandes clássicos, é preciso primeiro entender sua relação com a alma feminina.
— Cada violino é único — filosofa. — Como as mulheres, precisam de atenção todos os dias. Senão, vão embora.
Mesmo tentando ser espirituoso, Rieu mantém um ar reservado. Não é nem sombra da figura espalhafatosa que dá pulinhos nos palcos enquanto toca seu Stradivarius e rege sua orquestra. Mas são justamente a atitude de popstar e o uso massivo de recursos extramusicais que acabaram conquistando um público pouco familiarizado com a cena erudita. Em meio a telões gigantes, balões, esquiadores no gelo e outros artifícios dignos de um Cirque du Soleil, há quem chore ouvindo Strauss pela primeira vez.
— Toco as pessoas no fundo do coração — explica. — Uma professora da Universidade de Maastricht (Holanda) está me estudando. Quer saber qual o segredo para me conectar com o público. Ela garantiu que, em dois anos, terá a resposta.
Mais do que um gênero musical, a valsa é um estilo de vida para Rieu. Seu sucesso é tornar o mundo “valsável”, ou melhor: leve e inebriante como uma taça de champanhe. A disposição vai tão longe que ele imagina sua orquestra como uma espécie de “exército da valsa”, capaz de resolver os grandes conflitos do mundo. Ele planeja um concerto no polo norte para combater o aquecimento global (“ursos polares dançam”, justifica), e sonha evitar uma guerra nuclear entre as duas Coreias.
— A valsa tem momentos melancólicos e alegres, é um espelho da vida — diz o maestro. — Quando toca, é impossível não trazer paz.

Bolívar Torres
O Globo

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