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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Cultura: Artistas fazem pressão por votação da lei da meia-entrada

Os atores Odilon Wagner e Caco Ciocler e a atriz Beatriz Segall na comissão Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo
Os atores Odilon Wagner e Caco Ciocler e a atriz Beatriz Segall na comissão Ailton de Freitas / Agência O Globo


BRASÍLIA - Artistas e estudantes fizeram na tarde desta terça-feira ato para pressionar a votação de projeto que regulamenta o pagamento de meia-entrada em espetáculos artísticos-culturais e esportivos. De acordo com o texto em debate na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, terão direito à meia entrada estudantes, pessoas com deficiência, jovens carentes e idosos acima de 60 anos. O texto limita o benefício da meia entrada a 40% do total de ingressos O relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) começou a ser debatido nesta terça na CCJ, mas a votação foi suspensa e será retomada na manhã de quarta-feira.
Os atores Odilon Wagner, Caco Ciocler, Beatriz Segall e Tânia Bondezan acompanharam a votação na CCJ, assim como os representantes dos estudantes, como o presidente da União Nacional dos Estudantes, Daniel Iliesco. Estudantes gritaram palavras de ordem na defesa do projeto. Durante o debate na CCJ, alguns deputados questionaram pontos do projeto, como o fato de dar à UNE, a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a União Brasileira dos Estudantes (Ubes) e entidades filiadas a ela o poder de emitir e dar o padrão da carteiras estudantis, sem estender o direito a outras entidades estudantis.
O relator Vicente Cândido disse que quando o governo retirou, em 2001, a exclusividade das entidades estudantis de emitir as carteiras estudantis, permitiu o aparecimento de muitas carteiras falsificadas. Cândido afirmou ainda que o texto poderá ganhar emendas para dizer de quem é a competência para fiscalizar a oferta de 40% dos ingressos para meia entrada, como, por exemplo, tornar pública a capacidade do evento. Segundo ele, há anos se discute uma proposta e, finalmente, foi possível chegar a um entendimento.
— Coube ao Congresso mediar essa negociação e o relatório foi o texto possível de ser construído — disse Vicente Cândido.

O ator global Odilon Wagner, presidente da Associação dos Produtores de Teatro Independentes (IPTI), destacou que há décadas artistas e estudantes tentam encontrar uma solução para a meia-entrada e que, finalmente, foi possível chegar a um acordo que contenta as duas partes.
— A essência da proposta é boa para a sociedade. Estudantes e adultos vão pagar mais barato. Por conta da cota de 40%, os preços devem cair entre 20% e 30%. Hoje, a meia entrada é falsa. E 40% é uma cota mínima, todos os produtores que quiserem podem aumentar — disse Odilon, acrescentando: — a grande vantagem do projeto é estabelecer uma mesma lei para todo o país, uma carteira padronizada de estudantes. Para o produtor cultural será o resgate do direito de se planejar, se programar, colocando preços reais nos ingressos de espetáculos.
A atriz Beatriz Segall afirmou que há 15 anos luta pela regulamentação da meia-entrada. Segundo ela, o governo deveria arcar com os custos do benefício e não a classe artística:
— A classe teatral não é contra a meia-entrada, é contra o imposto de 50% que obriga a aumentar o preço da entrada inteira. A classe teatral quer evitar o prejuízo, o Estado deveria nos compensar pelo desconto. A obrigação é do Estado.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliesco, destacou que a meia-entrada é uma conquistas dos estudantes há mais de 70 anos, mas que há 12 anos enfrenta problemas de desregulação, com leis diferentes em cada local. E que a proposta, em debate na CCJ, permitirá que o jovem tenha acesso à cultura no nosso país.
De acordo com o projeto, terão direito a meia entrada todos os estudantes regularmente matriculados, o jovens entre 15 e 29 cuja família esteja inscrita no cadastro único do governo federal cuja renda mensal seja de até dois salários mínimos; pessoas com deficiência e seus acompanhantes, quando for necessário, e idosos acima de 60 anos. A carteira de estudante terá um modelo único em todo o Brasil e será certificada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). O projeto excetua eventos como a Copa de 2014, a Copa da Confederações e as Olimpíadas de 2016.

ISABEL BRAGA 
o globo

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