sexta-feira, 19 de abril de 2013

A poesia de Brandão Filho



Oliveiros Pinto Brandão Filho (Brandão Filho), nasceu em São José do Egito, Sertão do Pajeú Pernambucano, em 31 de dezembro de 1951. Filho de Oliveiros Pinto Brandão e Argentina Mendes Brandão. O poeta estudou na Escola Édson Simões, Escola Cenecista São José e também em outro Colégio na cidade do Recife - PE. é servidor público municipal; trabalha na biblioteca pública de sua cidade.
Influenciado por grandes poetas, entre eles: Lourival Batista , Zé Catota, Job Patriota, Zezé Lulu, Cancão e tantos outros vates da viola. O poeta Egipciense começou a escrever poesias no ano de 1973 aos 22 anos de idade. Ele veio a publicar um único livro de poesias “Lira das Musas”, que foi lançado no ano de  1984 em plena festa Universitária, sendo, naquela época bem recebido pelos críticos da apologia poética.


“Poeta não é doutor
Diplomado em faculdade,
Digo com sinceridade:
O poeta é o pintor
As suas trovas de amor
Vem nos tirar da tristeza
Trazendo muita beleza,
Fazendo a sua pintura,
Deixando ver a figura
Dos quadros da natureza.”



O Cosmo

O cosmo é o universo em desencanto,
Formado pelo verbo, pelo nada,
Mais de um milhão de estrelas vejo em cada
Vez que contemplo o cosmo em cada canto.

O cosmo é a formação, beleza, encanto,
Um sonho numa noite que é estrelada,
Pois a palavra segue pela estrada
Essa via láctea que cintila tanto.

No cosmo existe a luz, a  matemática,
A física a química e a cibernética,
E as leis do movimento – a cinemática.

As leis do movimento na cinética,
Com a presença na força na estática,
Fazem no cosmo a mais perfeita estética.


Ser Poeta

É conhecer os segredos da natureza
Obedecendo aos princípios naturais,
Os valores morais e espirituais
Cantar em cada verso formosura.

É sentir esse clima de candura
De poesia escrita em seus anais
Fazer versos sutis, sentimentais
Sobre a história de um povo, uma cultura.

O poeta é o cantador da natureza,
Que com seus versos rima com beleza
Os segredos que existem no universo.

É o vate trovador que sente anseios
De mergulhar o rosto entre dois seios
Quando a sua musa pede mais um verso.

Sonetos extraído do Livro "Lira das Musa"

Cantigas e Cantos

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