Com vendas em alta, mais produtos do Charlie Brown
- além do álbum de inéditas e a reedição dos primeiros discos
- podem ser lançados . "Provavelmente vamos tentar resgatar alguma coisa
que foi perdida, material de estúdio. Vamos começar essa pesquisa agora",
diz por telefone ao G1 Luiz Garcia, diretor de marketing da EMI,
gravadora que lançou os oito primeiros discos da banda.
Lojistas relatam
aumento de até 20 vezes em vendas de Charlie Brown. EMI vai começar pesquisa de material gravado
em álbuns anteriores
A prioridade, antes de buscar material antigo de
estúdio, segundo Garcia, é a reedição "fiel" aos originais dos dois
primeiros discos, "Transpiração contínua prolongada" (1997) e
"Preço curto... Prazo longo" (1999). Os dois álbuns estão entre os
títulos do Charlie Brown que voltaram ao ranking do iTunes.
A volta dos primeiros discos às prateleiras pode
satisfazer fãs que buscam material mais antigo. O discotecário Anderson Tucho,
de 33 anos, que trabalha em loja na Galeria do Rock, em São Paulo, diz que a
procura pela banda aumentou. "Mas as pessoas querem aqueles discos fora do
catálogo. 'Transpiração', 'Nadando com os tubarões' (de 2000). Os mais
'clássicos'. Se tivesse os antigos aqui venderia muito mais", diz
Anderson.
Na Galeria do Rock, até as camisetas da banda
voltaram a ser pedidas. "O pessoal pede todo dia no balcão, aumentou
bastante a procura. Ultimamente não pediam mais Charlie Brown, não era muito o
público da galeria", diz o vendedor José Antônio Volpe, 28 anos.
Hits não cabem em um CD
No iTunes, um dos produtos mais bem-sucedidos é a coletânea "Charlie Brown Jr: de 1997 a 2007", que ficou em segundo lugar em vendas no iTunes na quinta-feira. Luiz Garcia comenta que a coletânea, lançada em 2008, não teve vendas tão altas no formato físico, por ser uma edição dupla e luxuosa, mas se adaptou bem ao digital, por comportar os maiores sucessos da banda
No iTunes, um dos produtos mais bem-sucedidos é a coletânea "Charlie Brown Jr: de 1997 a 2007", que ficou em segundo lugar em vendas no iTunes na quinta-feira. Luiz Garcia comenta que a coletânea, lançada em 2008, não teve vendas tão altas no formato físico, por ser uma edição dupla e luxuosa, mas se adaptou bem ao digital, por comportar os maiores sucessos da banda
"Não dá pra deixar [os hits do Charlie Brown
Jr] num disco só, porque tem muito sucesso. Com algumas bandas dá para fazer
isso, mas no caso do Charlie Brown, passam de dez, então essa coletânea é
dupla. No digital, não fica muito caro", explica o diretor de marketing.
Rodrigo Ortega
G1
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