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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Pode contar? » Justiça começa a decidir se biografias no Brasil precisam de autorização prévia para serem publicadas



Um dos gêneros preferidos do leitor brasileiro pode, enfim, ver-se livre do fantasma da censura prévia. Embora o assunto tenha fervilhado em 2013 e 2014, a celeuma em torno das biografias não autorizadas remonta a 2007, com a publicação (e posterior proibição) de livro sobre o cantor Roberto Carlos (Roberto Carlos em detalhes) do jornalista Paulo César Araújo. A briga colocou em lados opostos personalidades do país. Por meio da associação Procure Saber, artistas se opuseram à liberação das biografias, como os cantores Djavan, Chico Buarque e Caetano Veloso.

A dor de cabeça de oito anos tem episódio importante - talvez definitivo -, hoje, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa uma ação direta de inconstitucionalidade impetrada em 2012 pela Associação Nacional de Editores de Livros. O recurso jurídico busca a liberação da necessidade de autorização prévia do biografado. A decisão é de grande impacto para o mercado editorial, pois livreiros e biografados garantem a existência de significativa demanda reprimida por parte do público. Um dos argumentos mencionados com frequência é o crescente consumo de biografias lançadas no exterior e traduzidas para o Brasil, enquanto personalidades “biografáveis” deixam de estampar capas de livros. São vários os casos de editoras ou escritores que desistem ou são impedidos judicialmente de seguirem adiante com projetos sobre a vida íntima dos personagens (veja o box).

Quando a disputa na Justiça começava a tomar corpo, em 2012, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo identificou queda de 2,4 milhões na produção de exemplares de biografias, em relação a 2011. Àquela altura, o gênero correspondia a apenas 1,3% do mercado editorial. No mesmo período, o Ibope Inteligência, apesar de constatar queda de cerca de 800 mil (ou 0,9%) no universo de leitores de biografias entre 2007 e 2011, apontava que 40% do público consumia com frequência livros do gênero. De janeiro a setembro de 2013, o mercado das biografias se expandiu 14%, apontou o instituto GFK Brasil.

A questão econômica e mercadológica, portanto, é ponto crucial. Para o advogado e professor do Ibmec Cláudio Vasconcelos, a proibição de biografias não autorizadas não só é inconstitucional, mas prejudicial à história. “Há um desincentivo à produção de obras biográficas independentes e investigativas. Corre o risco de ter que se produzir somente obras elogiosas. Imagine uma história toda contada com base em biografias chapa branca”, critica.


Fellipe Torres - Diario de Pernambuco

Julia Chaib - Correio Braziliense

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