
Correndo num galope desabrido.
O tempo é caçador, eu sou a caça;
Tolo, por caçador me tenho tido.
Nesta ilusão sou eu o iludido
E o que resta no fundo desta taça
Parece não formar qualquer sentido,
Por ele nós é que somos sorvidos.
Também é o destino em torvelinho
Julgamos conhecer nosso caminho,
Estando a cada instante mais perdidos.

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