Com a insônia ocupando o seu lugar
Que eu perco a paz quando me deito
Nosso leito deixou de ser perfeito
Para ser meu castigo em agonias
Fecho os olhos, me vem as nostalgias,
As lembranças tornaram-se um pesar
E agora sem nada o que faltar
A saudade aos poucos me envenena
Nossa cama passou a ser pequena
Com a insônia ocupando o seu lugar.
Que encontrei entre as minhas madrugadas
Em meu quarto sombrio noites geladas
Minha mente a mil pensa besteira
A lembrança catando igual peneira
Tudo aquilo que posso recordar
E o fantasma da dor a me assombrar
Não sossega enquanto não condena
Nossa cama passou a ser pequena
Com a insônia ocupando o seu lugar
Imagino você batendo a porta
A certeza do engano ali me corta
Perfurando meu peito faz sequelas
Eu querendo livrar-me das mazelas
Tento enfim o meu peito suturar
Mas o corte outra vez volta a sangrar
E o espectro da morte ali me acena
Nossa cama passou a ser pequena
Com a insônia ocupando o seu lugar
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