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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 24 de março de 2020

Poesia: "Na sombra do Juazeiro", um poema de Carlos Aires



Nessa vida de poeta
Já cantei em palco e praça,
Com um bom cachê ou de graça
Querendo alcançar a meta,
Mas de maneira discreta
Vou mudando o meu roteiro,
Com esse jeitão roceiro
De mansinho fui chegando
E já estou “Proseando
Na sombra do Juazeiro”!

A natureza me inspira
E dela faço usufruto,
Pois um poeta matuto
Não deixa de ser caipira,
Sempre fala em macambira
Umburana e marmeleiro,
Mandacaru e facheiro
Mas ao longo do caminho
Para e descansa um pouquinho
Na sombra do Juazeiro.

Pois essa brisa arejada
Tão refrescante e gostosa,
Convida a gente pra prosa
Que já começa animada,
A poesia embalada
Nesse clima alvissareiro
Manda inspiração ligeiro
Para o poeta cantante
Que aqui repousa um instante
Na sombra do Juazeiro!

O gado também desfruta
Dessa sombra acolhedora,
Que é a grande protetora
E de forma absoluta
Qualquer animal disputa
O espaço desse sombreiro,
Até o velho umbuzeiro
Vai passar despercebido
Pois o lugar preferido
É a sombra do Juazeiro!

Ali procuram descanso
O besouro e a abelha
A vaca, a cabra, a ovelha,
A galinha, o pato, o ganso,
Cavalo, jegue, boi manso,
O sabiá prazenteiro,
O galo deixa o poleiro
Aonde vai pernoitar
E também vem se abrigar
Na sombra do Juazeiro!

Eu aproveitando o clima
De bonança e calmaria,
Versejo com alegria
Dando um capricho na rima
Aqui tem matéria prima
Pra cantar um dia inteiro,
Esse ambiente fagueiro
A qualquer um só faz bem.
Caro leitor, vem também,
Pra sombra do Juazeiro!

Carlos Aires  

Fonte: Proseando na sombra do juazeiro
Jornal Besta Fubana

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