
Zéfiro brando vespertino
Que soprava meu torrão
A luz da inspiração
Que me tocou em menino
O meu lugar pequenino
Hoje de mim se distancia
Um pingo de chuva fria
Molhando a minha esperança
Meu sorriso de criança
Adeus até outro dia.
Que soprava meu torrão
A luz da inspiração
Que me tocou em menino
O meu lugar pequenino
Hoje de mim se distancia
Um pingo de chuva fria
Molhando a minha esperança
Meu sorriso de criança
Adeus até outro dia.
Cavalo de marmeleiro
Que tanto me deu prazer
Hoje não posso dizer
Qual é o seu paradeiro
O sabiá prazenteiro
Numa doce melodia
Ne lembro da sinfonia
Nos braunais da floresta
Só lembrar hoje me resta
Adeus até outro dia
Que tanto me deu prazer
Hoje não posso dizer
Qual é o seu paradeiro
O sabiá prazenteiro
Numa doce melodia
Ne lembro da sinfonia
Nos braunais da floresta
Só lembrar hoje me resta
Adeus até outro dia
O meu cantinho primeiro
Aonde tanto brinquei
Mundo que fantasiei
Mas pra mim foi verdadeiro
Boi de pedra no terreiro
Era a minha fantasia
Meu curralzinho fazia
Com talos secos do chão
Minha melhor diversão
Adeus até outro dia.
Aonde tanto brinquei
Mundo que fantasiei
Mas pra mim foi verdadeiro
Boi de pedra no terreiro
Era a minha fantasia
Meu curralzinho fazia
Com talos secos do chão
Minha melhor diversão
Adeus até outro dia.
Mamãe sempre a meu lado
Mostrando o melhor caminho
Essência viva do ninho
Do lar onde eu fui criado
A fartura do roçado
A doçura da melancia
O rio quando descia
Com caudalosa torrente
Meu germinar de semente
Adeus até outro dia.
Mostrando o melhor caminho
Essência viva do ninho
Do lar onde eu fui criado
A fartura do roçado
A doçura da melancia
O rio quando descia
Com caudalosa torrente
Meu germinar de semente
Adeus até outro dia.
Nenen de Santa.
Cantigas e Cantos
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