domingo, 22 de dezembro de 2019

Luiz Homero homenageia o forrozeiro Dejinha de Monteiro


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O balanço, o angiquinho
Louro e Santa Catarina
Congo, Prata e Umbuzeiro
De Sumé a Agrestina
Não tem como não sentir
Despertando sem ouvir
O som dessa concertina

Hoje as ruas de Monteiro
Acordaram sem forró
Sem sanfona, sem zabumba
Pra suar o mocotó
Foi embora o nosso fruto
Maior artista matuto
Das terras do moxotó

Hoje a fogueira queimou
Com a lenha da saudade
Deixando as cinzas no chão
Lembrando a nossa amizade
De quem tinha o maior dom
O dom da simplicidade

Muito obrigado a Dejinha
Por deixar recordação
Em trazer tanta alegria
Nos acordes do baião
Quem fez da vida uma festa
Pra festejar no sertão

Luiz Homero  

Fonte: Facebook do poeta/autor

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