Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Poesia: "Preconceito", um poema de Sales Rocha


Resultado de imagem para No dia que se olharem os humanos com humanidade, deixará de existir o PRECONCEITO.
Foto: Imagem/internet 

No dia que se olharem os humanos com humanidade, deixará de existir o PRECONCEITO.

O branco foi quem pecou
Por quê negra consciência?
O negro foi resistência
Em tudo que ele passou
Arrancado do seu leito
Sofrendo sem ter direito
O branco que escravizou

O branco determinou
Teve o apoio da igreja
Onde a consciência esteja
Sofre com o que praticou
O negro a preço de ouro
O branco fez um tesouro
Quando o negro escravizou

Como inverter esse mal
Sepultando essa injustiça
Que se fez pela cobiça
Distorcendo o natural
É só uma, a raça humana
O branco que foi sacana
Desumano, desleal

São detalhes simplesmente
O que difere entre humanos
Não são defeitos ufanos
Todos são parte da gente
A cor da pele se inclina
Onde há mais melanina
É crime a cor diferente?

Sou negro sim, sou história
Sou resistência e coragem
Sou vindo de além mar
Vim parar nessa estiagem
Espero que na contagem
Da história da humanidade
Exista mais humildade
Nos tratem com mais calor
Nos vejam com mais amor
Nos sintam com igualdade.

F. Sales Rocha 14/11/2019.
A imagem pode conter: Sales Rocha, a sorrir, óculos graduados e closeup

CANTIGAS E CANTOS

Um comentário: