sábado, 28 de setembro de 2019

Poesia: "Na sala escura", um soneto de Roberto Roque Antunes Oliveira


A imagem pode conter: Roberto Roque Antunes Oliveira, closeup e ar livre

NA SALA ESCURA

Às vezes, o desencantamento.
A vontade de não mais seguir.
Desnuda-se a máscara da ilusão.
Falta força e coragem de partir.

Ilusão! Por quanto tempo me seduziu?
Acolheu-me em sua loucura?
Às vezes, quebra-se o cristal.
Desiste-se da incansável procura.

De repente, a lucidez acorda.
Como quem desperta duma alucinação.
Acende-se a luz na sala escura.

Aos sonhos, toma rédea a razão.
Bendita seja toda a verdade
Que traz no seu bojo a cura.

 Roberto Roque Antunes Oliveira

Fonte: Facebook do Autor/Poeta

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