sábado, 6 de julho de 2019

A poesia do poeta Antônio Carneiro













Eu não sou prata da casa
Nem quero ser paladino
Eu também não sou o ouro
Nem sou bronze puro e fino
Mas sou poeta, sou pobre
Por isso me sinto um nobre
Me orgulho em ser nordestino.

Meu estilo campesino
A tantos causa risada
Esses tantos com certeza
Não sabe a minha jornada
Da poética e do estudo
Pois pensam que sabem tudo
Não sabe o valor do nada.

Ninguém dar nada no nada
Eu acho uma covardia
No nada se tem de tudo
O tudo é boca vazia
O nada é voz e é boca
O tudo é cabeça oca
No nada tem poesia...

Poeta Antônio Carneiro
Tuparetama PE.

CANTIGAS E CANTOS

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