quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Poesia "Todo dia me sento meia hora No batente da casa da saudade", um poema de José de Souza Dantas


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Todo dia me sento meia hora
No batente da casa da saudade.

No lugar que nasci e fui criado,
Todo dia a saudade me aperta,
Bate forte em meu peito e me alerta
Pra lembrar bons momentos do passado,
Tiro um tempo para ficar sentado
Meditando com mais profundidade,
Confiante sentindo-me à vontade
Vendo o mundo, a paisagem, fauna e flora.
Todo dia me sento meia hora
No batente da casa da saudade.

Toda vez que visito o meu sertão,
Passo uns dias na casa dos meus pais,
A saudade que sinto dói demais
Que não cabe dentro do coração,
Tenho viva toda recordação
De papai na nossa propriedade,
Que partiu para outra eternidade,
Não está entre nós e foi-se embora.
Todo dia me sento meia hora
No batente da casa da saudade.

José de Souza Dantas

Jorna Besta Fubana
Pedro Malta – Repentes, motes  e glosas

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