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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Poesia "Todo dia me sento meia hora No batente da casa da saudade", um poema de José de Souza Dantas


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Todo dia me sento meia hora
No batente da casa da saudade.

No lugar que nasci e fui criado,
Todo dia a saudade me aperta,
Bate forte em meu peito e me alerta
Pra lembrar bons momentos do passado,
Tiro um tempo para ficar sentado
Meditando com mais profundidade,
Confiante sentindo-me à vontade
Vendo o mundo, a paisagem, fauna e flora.
Todo dia me sento meia hora
No batente da casa da saudade.

Toda vez que visito o meu sertão,
Passo uns dias na casa dos meus pais,
A saudade que sinto dói demais
Que não cabe dentro do coração,
Tenho viva toda recordação
De papai na nossa propriedade,
Que partiu para outra eternidade,
Não está entre nós e foi-se embora.
Todo dia me sento meia hora
No batente da casa da saudade.

José de Souza Dantas

Jorna Besta Fubana
Pedro Malta – Repentes, motes  e glosas

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