
Decadência
Vão-se
os dias… Eu aqui no meu transporte
Vendo a esperança caminhar descrente
Mesmo com vida, já não sou mais forte
Nos limites de um ser tão decadente.
Mesmo com vida, já não sou mais forte
Nos limites de um ser tão decadente.
O viver do não ser que me conforte
Refaz minha ilusão tão de repente;
Sou o que não sou, talvez por sorte
Me mantenho assim, indiferente.
Refaz minha ilusão tão de repente;
Sou o que não sou, talvez por sorte
Me mantenho assim, indiferente.
Vão-se-me os dias de desejos plenos
E os momentos que somam-se a menos
Por onde passo nada mais me flui
E os momentos que somam-se a menos
Por onde passo nada mais me flui
A minha vida aos poucos sem sentido
Será o pó do que um dia eu terei sido
Na memória de tudo que eu já fui
Será o pó do que um dia eu terei sido
Na memória de tudo que eu já fui
CANTIGAS E CANTOS
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