quarta-feira, 3 de maio de 2017

Poesia: "Queixas e revoltas", um soneto de João Batista de Siqueira (Cancão)

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QUEIXAS E REVOLTAS

Entre as agruras de feral vertigem
Tu me prendeste e me sentenciaste
Da sorte e do fado, meu cruel contraste
Só foste tu a verdadeira origem

Num mundo horrendo de fatal caligem
Fiquei sozinho, me desamparaste
Chorei, chorei, e a sorrir zombaste
Es um demônio transformado em virgem

Essa tua alma só tem maldade
És um abismo de fatalidade
A tua boca só vomita fel

Tu me enganaste com o teu sorriso
Bem sei agora que só tens no riso
Veneno puro misturado a mel

João Batista de Siqueira (Cancão)


CANTIGAS E CANTOS

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