Foto: imagem/Google
Belo soneto de Beatriz Marinho, filha de Antônio Marinho, tia de Bia, mãe de Antônio Marinho. ... O soneto que segue, foi encontrado por Helena, sua irmã, três dias depois de sua morte, embaixo do colchão de sua cama.
Pra Que?
Para que se viver, se mesmo a vida
Nos conduz ao final de tudo, enfim ?
Se a cada passo por fim adormecida,
A própria glória vai buscando o fim?
Para que se sonhar , se mesmo o sonho
Não compensa a tristeza de viver?
Do pesar mais amargo e mais medonho
Que nos traz a certeza de morrer?
Para que se sorrir, se este sorriso
Que aflora aos nossos lábios muitas vezes
É fugaz, fingido ou indeciso?
Quero apenas chorar, chorar somente,
Pois se pranto não afasta os meus revezes
Porém torna o sofrer menos pungente.
Pra Que?
Para que se viver, se mesmo a vida
Nos conduz ao final de tudo, enfim ?
Se a cada passo por fim adormecida,
A própria glória vai buscando o fim?
Para que se sonhar , se mesmo o sonho
Não compensa a tristeza de viver?
Do pesar mais amargo e mais medonho
Que nos traz a certeza de morrer?
Para que se sorrir, se este sorriso
Que aflora aos nossos lábios muitas vezes
É fugaz, fingido ou indeciso?
Quero apenas chorar, chorar somente,
Pois se pranto não afasta os meus revezes
Porém torna o sofrer menos pungente.
Beatriz Marinho
Fonte: Facebook de Maria Helena Marinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário