
VAZIO EXISTENCIAL
Estou sozinho num bar, sinto o vazio
Da ausência infeliz que me atormenta
A minh’alma, sozinha sente o frio
Da saudade imortal, fria e cinzenta
Minha vida tão só virou um rio
Logo após a borrasca violenta
Cujas águas fazendo corrupio
Vão seguindo pra o mar, de forma
lenta
Como é triste sentir a solidão
Qual punhal a ferir o coração
Vai rasgando o meu peito com vontade
E nos últimos instantes da esperança
Sou jogado nas águas da lembrança
Com destino aos mares da saudade.
João Filho
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