
Amada
terra
A vereda apertada é o caminho
Cada lado um espinho de jurema
Na paisagem da velha borburema
No bezerro uma vaca faz carinho
Outra vaca lambendo o bezerrinho
Numa estaca da cerca ela se escora
E um galo cantando avisa a hora
Da manhã despertar a madrugada
Cá não tem energia nem estrada
Mas é lindo o lugar que a gente mora
Cada lado um espinho de jurema
Na paisagem da velha borburema
No bezerro uma vaca faz carinho
Outra vaca lambendo o bezerrinho
Numa estaca da cerca ela se escora
E um galo cantando avisa a hora
Da manhã despertar a madrugada
Cá não tem energia nem estrada
Mas é lindo o lugar que a gente mora
Nasce o sol da manhã cor de platina
E a brisa balança a flor do galho
Borrifando nas outras o orvalho
Da frieza dos pingos da neblina
A cenário do céu se descortina
No lampejo das luzes da aurora
E a noite que há pouco foi embora
Voltará pra cumprir nova jornada
Cá não tem energia nem estrada
Mas é lindo o lugar que a gente mora.
E a brisa balança a flor do galho
Borrifando nas outras o orvalho
Da frieza dos pingos da neblina
A cenário do céu se descortina
No lampejo das luzes da aurora
E a noite que há pouco foi embora
Voltará pra cumprir nova jornada
Cá não tem energia nem estrada
Mas é lindo o lugar que a gente mora.
Um casebre de barro e de madeira
No sertão num recanto solitário
Apesar de viver sem ter salário
E dormir espalhado num esteira
Pela brecha que tem na cumeeira
Entra a luz que a pobreza revigora
Que apesar de pensar em ir embora
Não esquece a paixão da terra amada
Cá não tem energia nem estrada
Mas é lindo o lugar que a gente mora
No sertão num recanto solitário
Apesar de viver sem ter salário
E dormir espalhado num esteira
Pela brecha que tem na cumeeira
Entra a luz que a pobreza revigora
Que apesar de pensar em ir embora
Não esquece a paixão da terra amada
Cá não tem energia nem estrada
Mas é lindo o lugar que a gente mora
Autor : Antônio Nunes
Mote: Autor desconhecido
Mote: Autor desconhecido
CANTIGAS E CANTOS
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