“Quanto mais a pobreza me batia
Mais eu tinha vontade de viver”
Nós vivemos num mundo sem remédios
Que dê para curar nossas feridas
Esses males que ocupam nossas vidas
Que nem sempre socorrem nossos tédios
Precisamos usar os intermédios
Que chegarem a nós nos socorrer
Pior vida é melhor do que morrer
Que nem sempre é viver nessa folia
Quanto mais a pobreza me batia
Mais eu tinha vontade de viver
Vivo triste e silente neste mundo
Contentando-me com as dores do
monento
E sem paz, sem vontade do sofrimento
Vejo o tempo passar cada segundo
Neste tema o poeta segue fundo
Da natura contempla cada ser
Da aurora, o momento, o alvorecer
Ouvindo a passarada em sinfonia
Quanto mais a pobreza me batia
Mais eu tinha vontade de viver
Os momentos que passa nestes
instantes
São de minhas sutis recordações
Estes momentos sejam de emoções
De profundas palavras opinantes
Mas se a vida são versos galopantes
É o tema que lido sem querer
Pois se o encontro da vida pra
escrever
Motes estes que vive dia-a-dia
Quanto mais a pobreza me batia
Mais eu tinha vontade de viver
Quando a noite caminho na cidade,
Meditando muito pensativo,
Já que é para mim um bom motivo
Descrever minha dor com humildade
E se rogo por essa humanidade
Isto é tema que sempre hei dizer
E dificilmente coisas de esquecer
Seja ano, seja mês ou mesmo o dia
Quanto mais a pobreza me batia
Mais eu tinha vontade de viver
Brandão Filho
CANTIGAS E CANTOS
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