sábado, 11 de março de 2017

Poesia: "Manifesto", um poema de Antônio Nunes














MANIFESTO

Sempre fui muito pequeno
 
E despido de vaidade
Sempre tratei com cuidado
 
Meu terreno de bondade 
E logo depois que plantei 
Fui no açude e reguei 
Meu roçado de igualdade

E a solidariedade 
De mim sempre esteve perto
 
De mãos dadas com amigos
 
Fazendo o que achava certo
Ao próximo querendo bem
 
Sem me afastar de ninguém
 
Pra não pregar num deserto

Tive sorte em ter por perto 
Amigos da humildade
 
Que além de ajudar o próximo
 
Fizeram com honestidade
 
Vivendo a vida sem vícios
Dedicando sacrifícios
 
Em nome da liberdade

Muita sensibilidade 
Encontrei pelo caminho
Buscando as coisas comuns
 
E cultivando carinho
Quando o caminho era estreito
 
Botava o amor no peito
 
Pra não caminhar sozinho

Optei fazer meu ninho 
De garranchos libertários
Levando dentro do peito
 
Caprichos igualitários
Do bem cortei as dietas
 
Privilegiando as metas
Dos planos humanitários

Vou deixar pelos cenários 
A paz para os caminhantes
Liberdade em cada rosto
 
Tatuando seus semblantes
 
E aproveitando os momentos
Os meus agradecimentos
 
Não manifestados antes.

Antônio Nunes Batista

CANTIGAS E CANTOS

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