Por cantos desconhecidos
Desconhece o mundo físico
Traz sonhos opaquecidos
E se abraça com os que sofrem
Apascentando os gemidos
Trazem bafejos divinais
E brisas leves que passam
Nos encantos aurorais
E lágrimas que já secaram
Pra não voltar nunca mais.
Tem a dureza do granito
E a maciez de uma mãe
Mimando um filho bendito
Traz o silêncio que grita
Pelo espaço infinito.
Taz as trevas e o mistério
E uma alma esquecida
Que resmunga um impropério
Por não poder entrar mais
Nas portas do cemitério.
E podres magoas mundanas
Luzes que foram apagadas
Pelas noites levianas
E mistérios inexplicáveis
Longe das visões humanas.
Pra voar não requer asa
Faz viagens impossíveis
Não adianta nem atrasa
Me mostra mundos surreais
Pra depois voltar pra casa.
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