No rosto frio desse mundo, esteta!
Tu fazes d'alma a arte, qual poeta,
Que há de invejar-lhe, é certo, a tal razão!
Olhar teu corpo, inerte, num caixão,
Irá dizer que a obra do artesão
É infinita, nunca se completa,
Finca raízes tantas, tão profundo,
Que jaz eterno, vencedor da idade!
Anti-destino - é o revés da morte,
Água da fonte da eternidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário