quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Poesia: "Triunfo", um soneto de Flávio Petrônio


TRIUNFO

A minha ode é cantada pelo vento
Onde a neblina encontrou a moradia.
Do nativo herdei toda a alegria,
Numa Careta perpetuei o momento.

Sou divisa anunciando o firmamento,
Quem primeiro indica o nascer do dia;
Eu sou a tarde incorporando a poesia
Desenhando um anoitecer mais lento.

Os meus confidentes são o sol e a lua
Regidos pelo céu que me cultua
Com o seu manto de constelação.

Eu sou um mistério aberto em meu lugar,
Quem me sente sabe como me olhar:
Sou um enigma divino no sertão.

Poema: Flávio Petrônio
Fotografia: F. Petrônio
Triunfo - PE, 16 de setembro de 2014 
l'immagine del profilo di Flávio Petrônio

Fonte: Facebook do Autor/poeta

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