terça-feira, 1 de novembro de 2016

Poesia: "Quimeras", um soneto de Anderson Braga Horta

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QUIMERAS  

Andei lendo e sonhando, em tempos esquecidos,
declarações de amor e quiméricas frases
de algum gênio gentil, de modos atrevidos,
a alguma fada envolta em transparentes gazes.

Vivi de fantasias e sonhos coloridos,
com você junto a mim, nesses reinos falazes.
Mas isso aconteceu nos velhos tempos idos
quando falava o amor por descoradas frases…

Hoje em dia o florir de palavras limadas
na boca dos heróis de aventuras galantes
já não tem o sabor das épocas passadas.

E só o coração grita e soluça e fala,
no silêncio loquaz que envolve os dois amantes,
todo o poema de um beijo, a ecoar pela sala!

Anderson Braga Horta

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