terça-feira, 18 de outubro de 2016

Poesia: "O Amanhã", um soneto de Zé de Mariano


O amanhã

 

Ah! Como será meu amanhã?
Eu serei nobre, aplaudido, feliz?
Não quero a sorte de algum talismã
Só quero apenas o que eu sempre quis.

Não quero a fama constrangendo fã
Quando esta fama não mostra o que diz;
Nem quero a casca podre da maçã
Pra que mais tarde possa pedir bis.

Quero ser da paz, rios de grandezas,
De honestidade e ser rico em belezas
E ser o maior exemplo de vida,

Pra quando algum dia ao me despedir
Deixar com vocês, sem os ressentir
A minha presença, mesmo na partida.


 Zé de Mariano

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