
Fotografia: Flávio Petrônio
CÉU
DE ALGODÃO
Ainda vejo o mesmo céu que ensinou
Que viver é seguir um só cortejo,
Quando criança em olhar tão sertanejo,
Na enseada onde isso tudo se formou.
Quando criança em olhar tão sertanejo,
Na enseada onde isso tudo se formou.
Das garatujas que o vento pintou,
No sideral quadro do seu manejo,
Conduzo entendimento no que vejo
Justificando até o que não vingou.
No sideral quadro do seu manejo,
Conduzo entendimento no que vejo
Justificando até o que não vingou.
Adulto, meu fascínio é tua aquarela,
Debruçado e feliz em sua janela,
Polinizado por cada estação.
Debruçado e feliz em sua janela,
Polinizado por cada estação.
Tu és o meu céu prometido em vida,
Pois em formas de conduta atrevida,
Te encontro adornando esse meu chão.
Pois em formas de conduta atrevida,
Te encontro adornando esse meu chão.
São José do Egito – PE, 11 de agosto de 2016


Fonte: Facebook do Autor/poeta
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