quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Poesia: "Céu de algodão", um soneto de Flávio Petrônio

Fotografia: Flávio Petrônio

CÉU DE ALGODÃO  

Ainda vejo o mesmo céu que ensinou
Que viver é seguir um só cortejo,
Quando criança em olhar tão sertanejo,
Na enseada onde isso tudo se formou.

Das garatujas que o vento pintou,
No sideral quadro do seu manejo,
Conduzo entendimento no que vejo
Justificando até o que não vingou.

Adulto, meu fascínio é tua aquarela,
Debruçado e feliz em sua janela,
Polinizado por cada estação.

Tu és o meu céu prometido em vida,
Pois em formas de conduta atrevida,
Te encontro adornando esse meu chão.

Flávio Petrônio
São José do Egito – PE, 11 de agosto de 2016
la foto del perfil de Flávio Petrônio

Fonte: Facebook do Autor/poeta

Nenhum comentário:

Postar um comentário