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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Poesia: "Três estrofes de invernada", motes glosados por Lima Júnior



Três estrofes de INVERNADA

Quando a nuvem, sentindo contrações
Dá gemidos no céu, cheia de pompas
O relâmpago corta suas trompas
Para o parto se dar, entre os trovões.
Das entranhas do céu, desce em porções
Numa chuva que nasce fecundada,
E no ovário da terra preparada
Tantas vidas germinam sobre a serra!
Rasga o ventre da nuvem sobre a terra
Quando a terra quer ser fertilizada!

Quando o som do trovão distante ecoa,
Feito o teto do céu se espedaçando,
Uma nuvem se rasga derramando,
Pra encher a barriga da lagoa.
Vejo o sapo igualmente uma pessoa,
Dando pulos, fazendo uma festança.
Sem dever, Deus liquida uma “cobrança”
Da serpente da água a fome corre.
Quando o pranto do céu, do olho escorre
Veste o chão de fartura e de esperança.

Quando o céu lança ao chão, saliva pura,
Tal qual um coração, trovão dispara.
O sorriso da nuvem se escancara,
Derramando um riacho sem largura.
A canção que começa na altura,
Quando a chuva começa derramar,
É do vento açoitando sem parar,
A cortina do palco do infinito.
Tudo o quanto Deus faz fica bonito,
Não precisa ninguém remodelar.


Lima Júnior
Júnior Lima

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