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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Poesia: "Quando eu morrer a saudade Vai ter saudade de mim", um mote glosado por Paulo Robério


Estava numa casa de jogos em São José do Egito e havia afixado na parede uma lembrancinha de missa de falecimento de um poeta (Beijo), com versos do falecido no seguinte mote: "Quando eu morrer a saudade/Vai ter saudade de mim."

Eu fiz os seguintes versos:

No dia que eu morrer
Meus três filhos chorarão
A viúva? eu não sei não
Quem tiver vivo vai ver
Se ela vai se comover
Do velório até o fim
Se só vai fazer pantim
Ou chorará de verdade
Quando eu morrer a saudade
Vai ter saudade de mim.


Amigos quero deixar

Não sei se deixo inimigo
Nunca ofendi um amigo
Disso posso me orgulhar
Se acaso eu magoar
Alguém daqui pro meu fim
Perdoe-me se fui ruim
Com quem me tinha amizade
Quando eu morrer a saudade
Vai ter saudade de mim.

Meus colegas professores

Do gabinete também
Chorarão lembrando quem
Foi um dos bons assessores
Externarão suas dores
Dizendo pro outro assim:
Deus no céu tem um jardim
E ele vai pra eternidade
Quando eu morrer a saudade
Vai ter saudade de mim.


Paulo Robério Rafael Marques 

Fonte: Blog Poeta Pajeuzeiro

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