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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Poesia: Pé quebrado > "Toda mãe", um poema de Everaldo Leite

 

Pé Quebrado.

Um amigo me deu um tema, comparando uma Mãe com a seringueira, dai resolvi estender falando da Mãe.

Toda Mãe tem o seu jeito
De botar prole no trilho
Amamenta o seu filho
Com o leite do seu peito
Cria, ensina a ter respeito
Enfrentar qualquer barreira
Assim como a seringueira
Que o seu leite empresta
Aos seus filhos da floresta
Pra vender e fazer feira

Toda Mãe que é parideira
Cria seu filho com gosto
Faz carícias no seu rosto
Com um tom de brincadeira
No seu banho na banheira
Todo dia é costume
Enxuga, bota perfume
Deixa-o brincar no solo
Se outro pega no colo
Ela morre de ciúme

Na barriga um volume
É o filho que carrega
Dentro o filho não sossega
Ela diz, filho se aprume
Sua gravidez no cume
Aumenta o seu enlace
Com seu filho quando nasce
Que pra Mãe jamais é fardo
Com ele passa o resguardo
E sua vida renasce

Reza pra que logo passe
Os dias da gravidez
Pra poder tê-lo de vez
No colo, beijá-lo a face
Assim faz com muita classe
Ele nunca fica farto
Ele nasce, os dois no quarto
Ele chora, ela ampara
Laço que jamais separa
Que foi dado antes do parto


Everaldo Leite
Everaldo Leite

CANTIGAS E  CANTOS

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