Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 9 de janeiro de 2016

São José do Egito: Zeto - sétima arte

101
Neste ano de 2016 Zeto completaria 60 anos. Em São José do Egito a festa já começou com o mote 101 anos de Louro 60 anos de Zeto. Dada a partida tive a honra de participar, a convite de Antonio Marinho, de uma mesa para falar sobre Zeto e tudo o que ele representou para nossa cultura. Ao lado de pessoas que conviveram intensamente com ele como Ésio Rafael, Luiz Homero, Nõe de Jó Patriota e Antonio José, falamos um pouco sobre o jeito peculiar do poeta, e quando digo, falamos um pouco, é porque muito ainda temos que falar.
Na mesa as saudações poéticas ficaram por conta de Luiz Homero e Nõe, que em versos retrataram a importância do artista. Aberta a mesa por Antonio Marinho, que recepcionou a todos, tivemos a feliz intervenção de Graça Nascimento, irmã de Zeto, que declamou versos que fez para seu irmão em vida e após sua partida. “Ele foi o grande incentivador para que eu também me tornasse poeta,” disse Graça Nascimento. Da minha parte, resaltei a grande versatilidade de Zeto, na música e na poesia, passando facilmente de Fernando Pessoa para Cancão, de Florbela Espanca para Jó Patriota, sem esquecer Severina Branca, idosa e esquecida, morando em Mundo Novo, sertão da Paraíba.
Não fazia nenhuma distinção de gênero musical, cantava com o mesmo entusiasmo Gonzaguinha, Chico Buarque, Gilberto Gil, Vicente Celestino, Milionário e Zé Rico, Adelino Moreira, e Orlando Dias, além de suas próprias composições, dedicadas na maioria ao seu mundo pajeuzeiro, a família, e louvações aos poetas cantadores com os quais convivia e admirava. Em suas apresentações, onde quer que estivesse, sempre havia espaço para a poesia, para contar histórias engraçadas envolvendo cantadores e figuras folclóricas da sua cidade, como Biu Doido e outros.
Este é o ano de Zeto, dizem, que ele vai estar em Canhotinho onde nasceu, mas se não o encontrarem por lá, é por que está em São José, sua terra de adoção, ou em Sertânea tentando vender um violão para alguém, mas, com toda certeza, vai estar nos lugares por onde passou e ao lado das pessoas que amou. Zeto vive na memória de todos nos.
Hoje a escolha recai sobre dois momentos significativos da apresentação de Zeto no Arcada Bistrô.


VôTE ESPIA SÓ - Paulo Carvalho


Jornal Besta Fubana

Nenhum comentário:

Postar um comentário