Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.
Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.
Texto: Gilberto Lopes
Criador do Blog.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
MÚSICA: Benito di Paula lança canção inédita e dá novo passo na carreira
Cantor
quebra jejum de 20 anos ao lançar Teia e prepara novo disco
Benito di Paula gravou música feita pelos irmãos
Divulgação
Na músicaDo
Jeito que a Vida Quer, o cantor e compositor Benito di Paula diz
logo nos primeiros versos que guarda uma mágoa no peito e que, quem o vê
sorrir, não sabe da solidão que sente. A canção, de 1976, poderia ser um
desabafo real e atual do carioca, que teve sua casa desapropriada recentemente,
viu um gradativo desaparecimento da grande mídia e ainda gravou um novo CD, mas
que não possui condições para ser lançado.
Entretanto,
Benito não guarda mágoas ou se sente solitário, aparentemente. Além de estar
com a vida encaminhada depois de perder sua mansão, o cantor lançou
recentemente o clipe da músicaTeia, composição de seus
irmãos Ney e Ana Carolina Vellozo, e que quebra um jejum de 20 anos sem lançar
um canção inédita. É o início, segundo ele, de um novo momento em sua carreira,
que poderá revitalizar os quase 60 anos de estrada como cantor e compositor.
O último
grande lançamento de Benito di Paula foi em 2009, quando gravou o primeiro DVD
de sua carreira com releituras de sucessos, comoRetalhos
de CetimeCharlie Brown. Nos últimos sete anos, no
entanto, o compositor apenas realizou shows esporádicos pelo Brasil e ressurgiu
rapidamente na mídia quando o Governo do Estado de São Paulo desapropriou a sua
mansão localizada no Morumbi por um valor extremamente abaixo do que era
oferecido no mercado.
Agora,
décadas depois de realizar seus primeiros shows em boates em Nova Friburgo, no
Rio de Janeiro, o carioca, de 74 anos, busca um novo horizonte musical com o
lançamento do clipe de uma música inédita.
A cançãoTeia, que flerta com um
ritmo mais melódico e se mantém levemente distante do samba, como os seus
antigos sucessosSe Não For AmoreVai Ficar na Saudade,
apresenta características de suas músicas antigas, mas com uma leve proximidade
do atual pagode romântico - estilo que Benito ajudou a influenciar, segundo
alguns críticos musicais.
É a
tentativa do cantor de Nova Friburgo em dar um novo passo em sua carreira para
conseguir se revitalizar, mas sem abandonar as características que o
transformaram em um artista original, como a inclusão do piano no samba e as
letras com refrãos fortes e sentimentais.
"É
uma música que meus irmãos Ney e Ana Carolina Vellozo fizeram e resolvi
gravar", comenta Benito, que lançou seu último CD com inéditas há 20 anos,
no álbum Baileiro. "É, basicamente, sobre uma desilusão amorosa. É uma
história muito bonita e que espero que faça o sucesso merecido."
CORTANDO
O BARATO
O sucesso
de sua nova música pode, no entanto, ficar comprometido com um problema que
surgiu no caminho de Benito. Teia não foi feita como um projeto único. O
compositor também gravou, no ano passado, um álbum com canções inéditas e
regravações, contando com a participação da cantora Fernanda Takai e dos grupos
Sambô e Trio Virgulino. Apesar de finalizado, o álbum não consegue encontrar
meios de ser distribuído pelo País.
"Quando
comecei a gravar o disco, não sabia que não ia ter condições de ser
distribuído. Os responsáveis estão interessados em lançar, só que não temos
recursos para isso. Mas vamos lançar, pode apostar", comenta Benito, que,
durante os anos de 1970, chegou a vender mais álbuns que Roberto Carlos.
A saída
para tentar contornar esse problema, por ora, foi lançarTeiano YouTube, para aguçar mais a
curiosidade de fãs e gravadoras. E, apesar de ainda manter a esperança no
sucesso e no lançamento de seu novo trabalho, ainda não há uma definição à
vista.
"Vivemos
outra época", comenta o especialista e professor em Cultura Popular,
Fernando Pereira. "Quando Benito fez sucesso, tínhamos os grandes
programas de auditório, que eram impulsionadores de vendas de discos. Hoje
temos grandes compositores e intérpretes que não têm nenhum espaço",
afirmou.
EXTREMOS
Quando
Uday Vellozo - nome verdadeiro de Benito di Paula - estourou com a música
Violão Não se Empresta a Ninguém, em 1971, poucas pessoas imaginavam o sucesso
que aquele garoto de visual alternativo iria fazer nos anos seguintes. Durante
as décadas de 1970 e 1980, emplacou diversos sucessos, como Retalhos de Cetim e
Charlie Brown.
O cantor
chegou até mesmo a ficar na frente de Roberto Carlos nas listas de LPs mais
vendidos. "Benito é de suma importância para MPB", comenta o
especialista em Cultura Popular, Fernando Pereira.
Nos anos
1990, entretanto, tudo começou a mudar. Após uma série de duras críticas da
imprensa e uma doença que o afastou dos palcos, Benito sumiu da mídia e,
principalmente, da indústria fonográfica. "Me deixaram de lado",
lamenta o cantor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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