sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Poesia: "Jesus", um soneto de Anderson Braga Horta


JESUS

Noite clara em Belém. Canta em surdina
o luar no firmamento constelado.
Natal – noite de luz, noite divina.
Cristo – um lírio na treva do pecado.

Brilha agora, no céu da Palestina,
meigo, intenso clarão abençoado:
do espaço, a estrela aos simples ilumina
o berço do Senhor recém-chegado.

Os reis magos e os cândidos pastores
dão-lhe incenso, ouro e mirra, hinos e flores…
e o Menino, alegrando-se, sorria…

José fitava o céu, todo ventura.
E as estrelas, chorando de ternura,
cintilavam nos olhos de Maria.


Anderson Braga Horta

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