CONSELHO DE ÉTICA E DE COURO PARLAMENTAR
Durante o debate, cada autoridade pode sacudir
1Kg. de má-criação nos peitos do conselheiro opositor.
(Tudo ao respiro da ética e da decência nacioná)
1Kg. de má-criação nos peitos do conselheiro opositor.
(Tudo ao respiro da ética e da decência nacioná)
– De honra, decoro e ética
É composto este Conselho.
Não pode ter um grupelho
A fim de tagarelar.
É composto este Conselho.
Não pode ter um grupelho
A fim de tagarelar.
– Êpa! Epíssima! Olhe lá!
Grupelho é Vossa Excelência!
E aviso: minha clemência
É couro em parlamentar.
Grupelho é Vossa Excelência!
E aviso: minha clemência
É couro em parlamentar.
– Couro bom de pezunhar
Do zóvo até o cangote
Vossa Excelência não bote
Capacho no meu cruzar.
Do zóvo até o cangote
Vossa Excelência não bote
Capacho no meu cruzar.
– A mais ilógica… Ou quiçá
A mais “peba” da indecência
É Vossa felaputência
Querer nos moralizar.
A mais “peba” da indecência
É Vossa felaputência
Querer nos moralizar.
– Dou-lhe um pega-pra-capar
E um grito de “teje-preso!”
Seu corno do chifre aceso
Bisturi de vegetá.
E um grito de “teje-preso!”
Seu corno do chifre aceso
Bisturi de vegetá.
– Se for pra esculhambar
Escute Excelência Vossa:
Devolva a moral que é nossa
Que seu traquejo é roubar.
Escute Excelência Vossa:
Devolva a moral que é nossa
Que seu traquejo é roubar.
– Meu nível, eu não vou baixar
Ao chorume da carcaça
Sua Excelência não passa
De um ladrão de Bagdá.
Ao chorume da carcaça
Sua Excelência não passa
De um ladrão de Bagdá.
– Tou cagando pro azar
Porque meu fundo é de ema
E trago um par de algemas
Pra Vossa Excelência usar.
Porque meu fundo é de ema
E trago um par de algemas
Pra Vossa Excelência usar.
– É melhor nós se acalmar…
Pouco mais tá dando um causo
Pois nós véve dos aplauso
Do povo desse lugar.
Pouco mais tá dando um causo
Pois nós véve dos aplauso
Do povo desse lugar.
– Não é véve!
É convéve!
É por isso que eu me arreto!
Vossa Excelência é esperto
Mas não vale um grão de sá.
É convéve!
É por isso que eu me arreto!
Vossa Excelência é esperto
Mas não vale um grão de sá.
Jessier Qurino
De cumpade pra cumpade
Jornal Besta Fubana
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