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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Poesia: "O trovão de janeiro é quem espanta O fantasma da seca no sertão!", um mote glosado por Lenelson Piancó

O trovão de janeiro é quem espanta
O fantasma da seca no sertão!

Toda vez que o ano é de fartura
O feijão de arranca enfeita a "broca"
E um sapo faminto deixa a toca
Quando ver mariposa e tanajura
A lagarta mastiga a folha dura
De uma galha do pé de algodão
E a espiga no bico do cancão
Vai servir de café, almoço e janta
O trovão de janeiro é quem espanta
O fantasma da seca no sertão!

Quando surge no céu, um nevoeiro
Uma dona de casa apronta a lata
E uma lágrima guardada é quem hidrata
A pupila dos olhos do vaqueiro
Só precisa uma chuva no terreiro
Pra que um pé de maxixe rasgue o chão
No roçado, um caroço de feijão
Com três dias na cova se levanta
E o trovão de janeiro é quem espanta
O fantasma da seca no sertão!

Lenelson Piancó

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