No trabalho da cantora é feito uma mistura de sons de piano erudito e elementos eletrônicos em Garimpo
Aos 18 anos,
Sofia Freire pode parecer apenas mais uma garota que decidiu investir no mundo
incerto e concorrido da música. Mas o olhar desatento deixa passar o talento da
pernambucana que vem do berço. De pais artistas, Sofia nasceu cantora, pianista
e compositora, mas só foi se descobrir aos 15 anos, quando começou a investir
profissionalmente na carreira.
Em 2012, ela ganhou a seletiva Novas Joias, do selo conterrâneo Joinha Records e, no mesmo ano, começou as experimentações que levariam à produção do primeiro disco. “Sabia que queria mexer com isso pra vida toda, mas não que seria minha profissão”, conta. Hoje, ela compõe o grupo de artistas do selo, junto a Tibério Azul, China, Catarina dee Jah, Jr. Black e a banda Mombojó.
O primeiro álbum de Sofia Freire foi lançado em outubro no site oficial sofiafreiregarimo.com.br e está disponível em streaming e para download gratuito. A gravação, produção e mixagem ficaram a cargo do Joinha Records, mas a finalização do disco — que inclui masterização e prensagem do disco — só foi possível graças a uma campanha de crowdfunding que Sofia lançou pela internet em junho deste ano.
O título Garimpo (do dicionário: fig. p.ext. procurar meticulosamente) revela o método inicial de produção. “Garimpei poesias do meu pai e da minha irmã, que são escritores, e de amigos meus... Transformei-as em melodia”. Tudo começou com os versos dos anos 1980 que seu pai escrevera. “Eu não tenho o talento de escrever, mas sei fazer música. Tinha uma pronta no piano e me faltava letra. Peguei o poema dele, que tem uma métrica redondinha, e tudo se encaixou.” Entre os compositores “garimpados” estão Wilson Freire (o pai), José Juva, Alberto Lins Caldas, Clarice Freire e Felipe Souza, da banda Mombojó.
Parcerias
O disco é resultado de um processo de três anos de amadurecimento musical. Antes de lançá-lo, Sofia costumava fazer pocket shows com músicas autorais, “basicamente as mesmas do Garimpo, mas com formato diferente”. Fez parceria com Rapha Moraes, com quem lançou o single Com você — especial para o dia dos namorados. Também dividiu o palco com Silvério Pessoa e Tibério Azul. “Foram parcerias que me somaram muito até chegar na minha sonoridade atual”, explica a cantora.
Em 2012, ela ganhou a seletiva Novas Joias, do selo conterrâneo Joinha Records e, no mesmo ano, começou as experimentações que levariam à produção do primeiro disco. “Sabia que queria mexer com isso pra vida toda, mas não que seria minha profissão”, conta. Hoje, ela compõe o grupo de artistas do selo, junto a Tibério Azul, China, Catarina dee Jah, Jr. Black e a banda Mombojó.
O primeiro álbum de Sofia Freire foi lançado em outubro no site oficial sofiafreiregarimo.com.br e está disponível em streaming e para download gratuito. A gravação, produção e mixagem ficaram a cargo do Joinha Records, mas a finalização do disco — que inclui masterização e prensagem do disco — só foi possível graças a uma campanha de crowdfunding que Sofia lançou pela internet em junho deste ano.
O título Garimpo (do dicionário: fig. p.ext. procurar meticulosamente) revela o método inicial de produção. “Garimpei poesias do meu pai e da minha irmã, que são escritores, e de amigos meus... Transformei-as em melodia”. Tudo começou com os versos dos anos 1980 que seu pai escrevera. “Eu não tenho o talento de escrever, mas sei fazer música. Tinha uma pronta no piano e me faltava letra. Peguei o poema dele, que tem uma métrica redondinha, e tudo se encaixou.” Entre os compositores “garimpados” estão Wilson Freire (o pai), José Juva, Alberto Lins Caldas, Clarice Freire e Felipe Souza, da banda Mombojó.
Parcerias
O disco é resultado de um processo de três anos de amadurecimento musical. Antes de lançá-lo, Sofia costumava fazer pocket shows com músicas autorais, “basicamente as mesmas do Garimpo, mas com formato diferente”. Fez parceria com Rapha Moraes, com quem lançou o single Com você — especial para o dia dos namorados. Também dividiu o palco com Silvério Pessoa e Tibério Azul. “Foram parcerias que me somaram muito até chegar na minha sonoridade atual”, explica a cantora.
CORREIO BRAZILIENSE
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