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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Poesia: "Chegou o B-R-O BRÓ", um poema de Dalinha Catunda

CHEGOU O B-R-O BRÓ
chegou B-R-O BRÓ
Com eles a sequidão
O nordeste pega fogo
Fica mais quente o sertão
Pras bandas do meu lugar
Açudes chegam a rachar
A água some do chão.
Até que corre um ventinho
Mas quando bate é quente
Porém na boca da noite
Ele bate diferente
O Aracati afamado
Deixa mais refrigerado
O nosso sertão ardente.
Tange a boiada outra vez
O vaqueiro calejado
Que repete sua saga
No remanejar do gado
Recomeça o sofrimento
O aboio é um lamento
Parece um canto chorado.
Voa baixo o urubu
Tentando se refrescar
Passarinhos sapateiam
No açude a secar
No cantinho do terreiro
Vejo seco o cajueiro
Que chegou a me encantar.

Mesmo assim faço meu verso
Meu fado deu-me traquejo
Sou ave de arribação
Em voo de remanejo
Do meu sertão não desisto
Na minha sina persisto
Com meu canto sertanejo
.
Dalinha Catunda
EU ACHO É POUCO - Dalinha Catunda
Jornal Besta Fubana

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