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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 27 de setembro de 2015

Música: EFEMÉRIDE> Gal Costa chega aos 70 anos ainda caminhando com o novo

Cantora aniversaria em Salvador onde faz show de Estratosférica


Gal nos anos 60: musa da contracultura / divulgação

Gal nos anos 60: musa da contracultura

divulgação


Maria da Graça, a baiana Gracinha, a moça simpática e tímida que atendia na Ronny Discos, em Salvador, amiga de jovens músicos, feito ela, fissurados pela bossa nova em geral, e João Gilberto em especial. Aquele grupo em que pontificava Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé e Maria Bethânia migraria para o Rio de Janeiro e começaria a carreira há 50 anos. 1965 foi um ano emblemático para a música popular brasileira, cuja facção universitária e engajada receberia o nome de MPB. Foi nesse cenário efervescente, que Maria da Graça gravou seu disco de estreia, um compacto, pela RCA-­Victor, com Vim da Bahia (Gilberto Gil) e Sim, Foi Você (Caetano Veloso). Estava com 20 anos.

Hoje, Maria da Graça Costa Penna Burgos, que a partir de 1967 passaria a ser conhecida como Gal Costa, completa 70 anos como um dos monstros sagrados da música popular brasileira. Não por acaso, a cantora aniversaria em Salvador, onde celebra em família e volta ao palco do Teatro Castro Alves para apresentar o show do seu 36º disco, Estratosférica, álbum em que renova o repertório, gravando velhos conhecidos e chegando junto de uma nova geração da MPB. O trabalho foi batizado com o título da canção dos pernambucanos Pupillo e Junio Barreto com a paulistana Céu.



Afastada do disco durante cinco anos, Gal foi trazida de volta pelo amigo Caetano Veloso, que criou a concepção do álbum Recanto, que lhe rendeu elogios e incentivo para cair novamente na estrada. Não é a primeira vez que Caê "intervém" na trajetória de Gal. Em 1974, ele a orientou de volta à simplicidade com o álbum Cantar, com a leveza que faltou a Índia (1973) e Fa­Tal­Gal a Todo Vapor (1971). Ela formava com Elis Regina e Maria Bethânia um trio que renovara a voz feminina na música popular brasileira. Não competiam entre si, cada qual mantinha sua persona. Gal Costa foi a voz feminina e musa do tropicalismo, que Elis, evitou, e que Bethânia foi simpatizante, mas não preencheu ficha e inscrição.

A cantora  de voz suave, que dividiu o LP Domingo com Caetano Veloso, em 1967, sofreu radical metamorfose no primeiro álbum solo, o tropicalista Gal Costa (1969), em que tirava Roberto Carlos e Erasmo Carlos do index da MPB (gravou Estrada de Santos e Vou Recomeçar, esta última, composta especialmente para ela). Meses separam este LP do outro Gal Costa (também de 1969), em que ela se torna a voz da confusa contracultura nacional. 

José Teles

\Do JC Online

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