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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Poesia: "Nunca deixo de ser sertanejo", um poema de Leonires Gomes

NUNCA DEIXO DE SER SERTANEJO
Mesmo longe do meu sertão,
Só de ver uma nuvem escura
Sinto cheiro d’água no chão,
Aguando toda amargura,
Do tempo, da solidão…
Relembrado da secura,
Dessa terra, meu torrão.
O espelho mostra olhos d’água
Dessa dor que não acaba,
Dessa espera que não finda,
Desse choro, dessa mágoa…
Dessa água que não desaba,
Enchendo minha velha cacimba,
Acabando com minha mágoa.
Cadê a chuva, a inundação,
Molhando minha baixada,
Banhando meu tinhoso alazão,
Eu sem pressa afiando a enxada,
Começando a arar o chão,
Na mão grão de milho e jerimum,
Melancia, fava e feijão.
Essa folia, todos no terreiro.
Essa de saudade do torrão,
Dessa chuva, meu vilarejo,
Essa ânsia no peito, essa paixão,
Nesse olhar que lacrimejo.
Mesmo longe do meu sertão,
Nunca deixo de ser sertanejo.
Não escondo minha paixão,
Essa saudade do meu sertão,
Que invade sonhos, o desejo…
Como slides de uma solidão,
Na vontade, meu ensejo…
Mesmo longe do meu sertão,
Nunca deixo de ser sertanejo.
Leonires Gomes 
Brasília - DF
Jornal Besta Fubana

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