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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Poesia: "Conversando com as águas", um poema de Daudeth Bandeira



CONVERSANDO COM AS ÁGUAS 

Água de bonitas cores
Com seus profundos rumores
Me diga de onde vem
Nessa ilha tortuosa
cada curva preciosa
Solitária e espinhosa
Mas sei que você quer bem

Aqui não conhece nada 
Mas não errou a estrada 
O seu caminho está certo 
E já que você não erra 
Me diga se viu na serra 
Uma casinha de terra 
Inspiração do deserto 

Oh água aquela casinha
Foi propriedade minha
Consolo da minha mágoa
Hoje vivo na cidade
Soluçando de saudade
E por curiosidade
Venho perguntar a água

Naquela casinha habita 
Uma mulher tão bonita, 
Um corpo de "mãe joanina" 
Muito linda de cintura 
Cor morena, boa altura, 
O seu olhar se mistura 
Com o verde da campina 

Nas escondidas da gruta 
O seu perfume disputa 
Com o perfume da flor 
Não a esqueço um momento 
Devido ser ciumento 
Faço guerra contra o vento 
Pra não roubar seu amor 

Oh água estou com ciúme 
Você contém o perfume 
Do lago que ela é banhada. 
Por favor diga-me ao menos 
Se estes peixes pequenos 
Viram os seios morenos 
Do corpo da minha amada 

Sei que você todo dia 
Beija e acaricia 
As curvas dos corpo dela. 
Proibir, não adianta, 
Quando ela se levanta 
Aquela cascata canta 
Para apaixonar a ela 

Aquela voz de piano, 
Intrusa do oceano 
Não pára pra descansar. 
Água você é correio 
Que não dispensa o alheio 
Abraça que está no meio 
E leva de presente ao mar 

Minha esperança se esconde, 
Pois a água não responde 
As perguntas que lhe fiz. 
Ficou foi mais orgulhosa, 
Água forte ambiciosa 
Só você é poderosa 
Só eu que sou infeliz. 


Daudeth Bandeira 
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CANTIGAS E CANTOS

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